Ana Carolina Diva das Divas ela Canta e Encanta!

sábado, 13 de julho de 2013

Paula Fernandes, Rita Lee e Ana Carolina estão entre os lançamentos de CDs; veja

Mais uma vez, os lançamentos de CDs do R7 trazem o melhor de todos os gêneros musicais.

Paula Fernandes mostra que ainda é uma das principais estrelas do sertanejo por meio de quatro canções novas.

Enquanto isso, Ana Carolina lança um CD diversificado com MPB, pop, um DJ de rap e participação de Chico Buarque.

Já os amantes do rock e, principalmente, da guitarra estão festejando o novo trabalho do mestre Steve Vai.




Ana Carolina — #AC (Sony)

Apesar de ser rotulada como “cantora de MPB” Ana Carolina aponta em uma direção pop. Além disso, ela aposta em influências de hip hop, trazendo scratches bacanas de DJ Cia, na música Resposta da Rita. A mesma canção ainda ganha participação especial de Chico Buarque. Só isso já basta a curiosidade de ouvir #AC.

LEIA A MATERIA COMPLETA AQUI

FONTE R7

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ana Carolina lança novo álbum em Portugal


Quatro anos depois do lançamento do último cd em estúdio, a cantora brasileira, Ana Carolina, prepara-se para lançar o seu novo álbum "#AC" em Portugal, em julho. O cd conta com a participação especial de Chico Buarque.


O primeiro single do álbum "#AC" chama-se "Combustível" e faz parte da banda sonora da novela brasileira "Amor à Vida". O refrão da música conta igualmente com a participação de Edu Krieger.

Segundo a artista, "#AC" é um disco que "aponta para uma direcção pop" e que concilia scratches do Dj CIA com a voz de Chico Buarque.

Este é o sexto álbum de originais da cantora e compositora, cujo lançamento coincide com a digressão norte-americana por sete cidades dos Estados Unidos, um ano depois de Ana Carolina ter gravado a música "The very thought of you", com Tony Bennett.


Em 14 anos de carreira, Ana carolina já participou em várias bandas sonoras de novelas, com 22 músicas.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Ana Carolina: "Buscar a felicidade é enfiar a cara na lama"

Lançando o sétimo CD de sua carreira, a cantora concede entrevista na qual fala sobre seu medo de envelhecer e a vontade de ser mãe. Aos 38 anos e bissexual assumida, a cantora defende que “filho tem que ter um pai” e que, para ser feliz, é preciso ser sincera consigo mesma

No auge de sua maturidade, Ana Carolina, 38 anos, diz que briga diariamente contra o envelhecimento. Recorre a incontáveis tipos de cremes, hidratantes, xampus e filtro solar. “Fico pensando que quero ficar com a mesma cara. Não quero que nada caia”, diz. Sua vaidade acaba aí: nos palcos, opta por pouca maquiagem, sempre veste preto e sua alimentação é regrada apenas devido à diabetes. “Nunca fui ligada em moda e não vou ser, porque é uma coisa que não me interessa”, afirma.
A cantora acaba de lançar o álbum #AC, no qual abandona as baladas românticas que se tornaram sua marca registrada para mergulhar em uma levada groove. Em vez do som da bateria, scratches do DJ Cia. A entrevista a QUEM foi em sua casa no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, com vista para a Lagoa Rodrigo de Freitas. Durante todo o papo, a mineira de Juiz de Fora não saiu da frente do computador. Séria, ela fala sobre maternidade, descarta a opção da inseminação artificial e faz um balanço sobre sua felicidade. Entre algumas pausas no meio das respostas, Ana para e pensa com seus botões. Botões estampados com o rosto do ator americano James Dean. E o que não lhe falta são opiniões.
QUEM: #AC tem samba, tango... Acha possível algum dia se dissociar das baladas românticas?
Ana Carolina: 
Queria um pouco isso. Fiquei conhecida e engessada por esta característica. Não é nem que não goste, adoro cantar balada. E vou cantar assim a vida inteira. Mas queria mostrar que podia fazer um disco de levada, de batida, de groove. É um disco dançante, mais quente, mais abusado, e descaradamente pop. Queria fazer com que as pessoas assoviassem as canções e ficassem com elas na cabeça o tempo todo.
QUEM: Você nunca é vista usando vestido. Por que escolheu um vestido, e vermelho, para a foto da capa do CD?
AC: 
Os vestidos são muito incômodos. A alça, aperta o peito, a cintura... Na foto tudo estava incomodando, o vestido era o de menos. Tudo molhado (ela aparece dentro de uma piscina), colando nas minhas pernas, mas o resultado ficou maravilhoso. Sabia que a cor do vestido iria dar um efeito interessante com a cor da água. Ficou bem diferente.
QUEM: Roupas pretas são sua marca registrada. O vestido vermelho pode indicar que você está mudando o seu estilo?
AC: 
(Ela faz uma pausa) Acho um pouco over. Não gosto de chamar mais a atenção do que minha música. Prefiro cantar, tocar, me ocupar com os instrumentos, com a música. Nunca fui ligada em moda. E não vou ser. É uma coisa que não me interessa.
QUEM: Você pode até não gostar, mas é atenta a detalhes. Sua blusa, por exemplo, tem botões estampados com a foto do James Dean...
AC: 
Botãozinho sim, vai... Tenho uma coleção de botões. Vou sempre a uma loja em Nova York que se chama Tender Buttons. Compro por tema, tenho o da Marilyn (Monroe), mulheres peladas, tem uns em formato de disco de vinil...
QUEM: Apesar de você não gostar de moda, se declara bastante vaidosa. Quais são seus cuidados de beleza?
AC:
 Uso cremes. Muitos cremes! Para rosto, corpo, tudo. Hidratação, prevenir ruga, peeling... Nunca vou a um médico só. Tenho sempre duas ou três opiniões. Eu me maquio um pouco somente quando faço fotos ou show. Não fico maquiada em casa. Também uso protetor solar 90. Para os cabelos, faço troca de xampus, uso dois tipos. Acho bom usar o xampu que retira resíduos químicos do cabelo. Tenho um supercuidado.


QUEM: Como encara a proximidade dos 40 anos?
AC: Tenho pavor do tempo passando sobre a gente. A coisa de envelhecer é difícil. Um tombo aos 25 é uma coisa, aos 40 é outra... Temo os perigos que a idade traz, por causa da vaidade. Quero ficar com a mesma cara. Não quero que nada caia.
QUEM: Faria plástica?
AC: 
Não sei. Faca eu não sei... Prefiro usar 1 quilo de creme a entrar em cinco minutos de faca. Por enquanto, pelo menos, estou achando isso.
QUEM: Você tem parcerias bem-sucedidas, como com o cantor americano Tony Bennett. Qual é a parceria dos seus sonhos?
AC: 
O encontro da minha vida foi com o Chico (Buarque, que canta a música Resposta da Rita no CD). Não tem um show que eu chore mais do que o dele. Perto dele, deixo tudo cair da minha mão, fico meio sem saber o que fazer. Foi emocionante gravar com ele, chorei muito, mas longe dele. Obviamente, cantar com o Tony Bennett foi um momento importante para minha carreira. É muito importante ter um nome desses a meu lado.
QUEM: Depois de cantar que comeria a Madonna, quem você comeria atualmente?
AC: 
Deixa eu pensar quem eu gostaria de comer... (faz outra pausa) John Mayer! Eu como ele pelo iTunes. Tenho consumido muito (risos).
QUEM: Consegue ficar muito tempo sem namorar?
AC: 
Não (ela se recusa a falar se está solteira)... Gosto de namorar, que é a coisa mais saudável que existe. Gosto do sentimento da paixão, é estimulante. Com relação a tudo. A paixão faz com que as pessoas mudem.
QUEM: E o que é mais importante em um namoro?
AC: 
Um relacionamento é para você viver o exercício da intimidade. É algo bom e complicado. O mais importante é quando as diferenças são conversadas, quando não se passa do limite. É importante abrir mão de coisas suas pelo outro, mas, sobretudo, tem que se ter respeito a você. Não deixar que a intimidade faça com que as medidas se percam. Momentos de solidão são importantes.
QUEM: É ciumenta?
AC: 
Sou passional, então não posso dizer que não sou ciumenta. Sou mineira... Um pezinho atrás. Desconfiada! Uma coisa boa de fazer, quando se sente ciúme, é não discutir na hora. O que existe para mim é o amor, e não tratos e contratos. Gosto de buscar conforto. Busco felicidade, que é o oposto do conforto, e, às vezes, buscar a felicidade é enfiar a cara na lama.
QUEM: E você é feliz?
AC:
 Sou, porque só faço aquilo em que acredito. Por isso a felicidade chega para mim. Não tenho problema de ter uma tristeza, isso explica por que minha relação é muito sincera com a felicidade.
QUEM: O que achou do fato de Daniela Mercury ter assumido sua homossexualidade?
AC:
 Daniela é minha amiga. Foi importante ela falar, ajuda as pessoas a entender a questão. As pessoas eram mais atrasadas quanto a esse assunto. O papo é tão antigo... Angela Ro Ro, Cássia Eller já falaram de maneira legítima sobre isso. Eu nem gostaria que esse assunto fosse tão falado. Porque parece que é um problema. Gostaria que fosse normal.
QUEM: Você já disse que gostaria de ter filhos. Ainda tem esse plano?
AC: 
Às vezes sim, às vezes não... Andei ficando meio em dúvida em relação a isso. Acredito em relógio biológico. O meu até bateu. Acho que, por causa da carreira, fico com um pouco de medo. O que é para mim está reservado.
QUEM: De que forma o fato de não ter conhecido seu pai (ele morreu quando ela tinha 2 meses) influencia seu desejo de ser mãe?
AC: 
Acho que o filho tem que ter um pai. Não faria uma inseminação artificial, em princípio, sem conhecer o pai. Não faria isso sem ter a figura masculina.
QUEM: Pensa em mudar o estilo de vida?
AC: 
Eu penso em dar uma parada, fazer outra coisa, ser dona de padaria ou sei lá o quê. De repente, vai que fico de saco cheio! A minha vida não é brincadeira. Estou meio viciada na história da música, de fazer show. Não pensei no que fazer. Depende do momento. Será?

domingo, 23 de junho de 2013

Ana Carolina inicia turnê americana com show lotado em Nova York

Além de Nova York, cantora se apresentará em Houston, Boston, Orlando, Miami, São Francisco e Los Angeles


Dona de uma das vozes mais adoradas do Brasil, Ana Carolina (38) está nos Estados Unidos para a turnê intitulada Sucessos, com shows por sete cidades: Nova York, Houston, Boston, Orlando, Miami, São Francisco e Los Angeles. Detalhe: todos as apresentações estão com ingressos esgotados.
A primeira parada foi na Big Apple com o show no Skirball Center da NYU, em frente ao icônico Washington Square Park. Totalmente à vontade no palco, Ana emocionou a plateia com seus hits românticos como Quem de Nós DoisPra Rua Me LevarA Canção Tocou na Hora Errada e Combustível, que integra a trilha sonora da novela Amor à Vida.
Durante o show, ela ganhou uma bandeira de uma fã, fez questão de reverenciar o símbolo nacional, mas preferiu não se pronunciar sobre os protestos que tomam o país. No camarim, ela conversou com exclusividade com a CARAS Online.
Está empolgada com a turnê?
É sempre um prazer voltar a Nova York e aos Estados Uniudos. A última vez que estive na Big Apple foi em agosto do ano passado para gravar um dueto com Tony Bennett. Estou muito feliz em me apresentar em sete cidades pelos quatro cantos do país. É o momento de rever os brasileiros que moram por aqui e de me aproximar ainda mais do público internacional.
E já começou com o pé direito!
Espero que sim, melhor você me dizer. (risos) Eu fiquei muito feliz com o show e o mais legal é poder levar um pouco mais de MPB para essa galera que vive aqui, poder dividir com eles um pouquinho da minha história. Queria mostrar as canções novas e também as mais antigas. Eu senti um carinho enorme e notei uma coisa curiosa, tudo o que falava em saudade, eles cantavam com mais vontade, com um sentido diferente. Será que essa saudade é do Brasil ou de alguém que ficou lá? Achei lindo, me emocionei.
Você vai fazer um show atrás do outro, cada um em um canto diferente. Onde encontra tanto pique?
Eu não pifo porque me divirto. A coisa mais importante de fazer música é trabalhar com o que gosto. Eu costumo brincar que o meu cachê é para pagar os músicos, hotéis, transportes, etc., mas na hora do show, a minha felicidade total independe do dinheiro. Sou uma pessoa realizada em fazer o que eu gosto.
Você tem muito pouco tempo em Nova York desta vez, mas quais programas são indispensáveis na cidade?
Ah, tem que ir ao MoMA, dar umas voltas pelo Chelsea e olhar as galerias de arte, ver um show no Blue Note... Quero ver os amigos que moram aqui, trocar experiências. Nova York tem uma efervescência cultural importante, é bom ver o que está aqui porque logo essas mesmas coisas vão aparecer em outras partes do mundo. Eu me sinto “adiantada”, parece que eu estou vendo algo que depois todos nós vamos ver lá na frente.
Se você tivesse que pagar excesso de bagagem, o que teria na sua mala?
Ah, se fosse para esculachar mesmo, então eu compraria a Estátua da Liberdade e a deixava bonitinha lá em casa! (risos) Como vai ser meio difícil, eu me divirto comprando meus violões em Nova York.
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Ana Carolina fala de letras sensuais: 'Gosto de mexer com os outros'

Cantora 'abraça o pop' em disco: 'Saudade de fazer pessoas assobiarem'.
Ela canta sobre stripper e beijos em boate: 'Não tem problema ser vulgar'.

Ana Carolina classifica seu novo disco, "#AC", como um "abraço com força total no pop", em entrevista ao G1. O disco tem algum romantismo, mas grande parte das canções são dançantes, marcadas por melodias mais diretas e forte presença de percussão.
Além do som "caliente", especialmente na faixa "Bang bang 2", ela canta versos sensuais. O fato não é novidade para quem já cantou "Eu comi a Madonna". "Eu gosto de mexer com os outros. Acho que as pessoas ficam mexidas com isso. Dá aquela balançada", diz Ana.
As parcerias também são destaque. Guinga, Edu Krieger e Moreno Veloso, filho de Caetano, estão na lista. O destaque é "Resposta a Rita", letra que dialoga com "A rita", de Chico Buarque, com participação do compositor da original. Ela conta que Chico sugeriu a mudança de um novo verso na nova canção. "Eu queria que ele se sentisse à vontade", explica 
 G1 - Além de ser mais pop, seu disco novo tem muita percussão e ritmos latinos ‘calientes’. Por que resolveu fazer assim?
Ana Carolina -
 “Pole dance” é a faixa que tem mais essa coisa latina. Como o disco não tem bateria, o elemento orgânico que nos restou foi a percussão. A parte rítmica foi a primeira a ser feita. Depois de voz e ritmo, colocamos os arranjos. Tem essa coisa quente mesmo. E a coisa pop. Abraço de novo o pop com força total. Fiz isso porque queria, estava com saudade de fazer canções para as pessoas assobiarem, que gostem e escutem na rádio. 
G1 - A música “Bang bang 2” tem uma base que lembra Britney Spears. Foi proposital?
Ana Carolina
Engraçado, eu não escuto muito a Britney. E é uma música da qual participei muito do arranjo. Toquei baixo, teclados, guitarra, violão, backing vocal, programação. Engraçado eu não ouvir essas coisas e isso estar refletido no trabalho. Mas o objetivo era mesmo fazer algo dançante, total.
G1 - Qual foi o comentário do Chico Buarque sobre a sua “Resposta da Rita”? Sei que ele gostou, mas fez algum comentário específico?
Ana Carolina
A gente teve um problema em um verso. Era o “e deixei como herança você sabe o que”, que não rimava bem com o verso seguinte. Então, na última hora conseguimos outra solução, que foi “um samba também”.
G1 - Houve uma aprovação final dele, então?
Ana Carolina -
 Eu queria que ele se sentisse a vontade para dizer se achasse que algo não estivesse certo.
G1 - O texto de divulgação do CD fala em “ponto de fervura”. Músicas como “Bang bang 2” e “Pole dance” têm letras muito sensuais. O que te levou a escrever essas letras?
Ana Carolina -
 Porque eu gosto de mexer com os outros. Acho que as pessoas ficam mexidas com isso. Dá aquela balançada. O cara fala: “Putz!”. Porque isso às vezes não é tão normal. Sei lá, eu gosto, me sinto à vontade de fazer, feliz. Acho a minha cara.
G1 - A história da dançarina de “Pole dance” é ficção ou tem alguma base real?
Ana Carolina
É inventada. Ela é bamba para caramba. Garota de programa, mas cuida dos filhos com atenção (risos).
G1 - Hoje a chamada MPB perde em popularidade para funk e sertanejo, que apostam justamente nas letras sensuais e ritmos fortes. Você acha que esse disco pode ganhar o público do funk e do sertanejo?
Ana Carolina
Não estou muito preocupada em ganhar o público de ninguém. Não é uma coisa de fazer isso para um objetivo.
G1 - Ao mesmo tempo, o disco tem letras mais complexas. É possível falar de sexo sem ser vulgar?
Ana Carolina -
 Dá, mas não tem problema ser vulgar também. O que é vulgar? Eu não acredito que não exista um ser humano na face da Terra que não tenha dito uma palavra dessas que constituem “o vulgar” na sua intimidade. Então, acho que é uma coisa um pouco hipócrita. O sujeito diz: “Ah, está falando coisas vulgares”. Aí vai pra cama e fala toda aquela merda para a mulher. Com esse negócio de vulgaridade que eu não vejo problema nenhum.

FONTE

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Alcione volta a priorizar o samba em CD que vai fazer a alegria dos fãs antigos

Cantora se apresenta no Vivo Rio na próxima sexta-feira


Rio - ‘Eterna alegria’, o CD que Alcione lança sexta-feira com show no Vivo Rio, repõe o samba em lugar de destaque na discografia da ‘Marrom’. O radiante samba que dá título ao disco, ‘Eterna alegria’, exemplifica a opção da cantora por gravar álbum vivaz. Produzido por Jorge Cardoso, o CD remete aos discos de Alcione nos anos 80.

Se ‘Produto brasileiro’ faz exaltação ao samba, ‘A dona sou eu’ ambienta o disco em clima de gafieira. Os quatro compositores do contagiante samba ‘Eterna alegria’ — Júlio Alves, Carlos Jr., Ramirez e Alex Almeida — são autores de ‘Conversa fiada’, pagode que reitera o tom expansivo do CD lançado pelo selo Marrom Music com distribuição da gravadora Biscoito Fino.
O repertório é de bom nível. Jorge Aragão é o autor de ‘Por ser mulher’, tema que ostenta sua nobre grife melódica. ‘Sem palavras’ é um samba manso que reitera a categoria de Francis Hime, parceiro de Thiago Amud na faixa. Já Arlindo Cruz contribuiu com o afro-samba ‘Ogum chorou que chorou’. É coisa de bamba!
Sem esquecer o romantismo, tônica de sua discografia mais recente, Alcione grava pela primeira vez música de Ana Carolina, ‘Pontos finais’, balada de Ana com Chiara Civello e Dudu Falcão. Nessa seara, há ‘Sentença’, tema dolente de Serginho Meriti, Claudemir e Ricardo Moraes.
Primeira parceria de Zeca Pagodinho com Djavan, ‘Êh, êh’ não está à altura do histórico dos autores. Mero detalhe! ‘Eterna alegria’ é CD com as cores vivas da ‘Marrom’.

Letra de LIBIDO



LIBIDO
                                                              Ana Carolina / Edu Krieger

A libido está em toda
A libido está em tudo
A libido está em toda parte
A libido está em toda parte

No anúncio da revista ou na obra de arte
Na foto do jornal ou na letra do encarte
Suíte do motel, sala do apart
No meio bem no meio o calor que invade

A libido está em toda
A libido está em tudo
A libido está em toda parte
A libido está em toda parte

Nas cabeças de Platão, Maquiavel e Descartes
No azul da atmosfera ou no vermelho de Marte
Na porta do seu corpo ou porta-estandarte
No topo de um vulcão ou fulminando de enfarte

A libido está em toda
A libido está em tudo
A libido está em toda parte
A libido está em toda parte

No mundo virtual ou na realidade
No hall do elevador, na mão do biscate
No gesto do plebeu ou da majestade
Em quem chega cedo ou em quem já vai tarde
A libido está em toda
A libido está em tudo
A libido está em toda parte
A libido está em toda parte

Pulsando na pureza ou na crueldade
Na ânsia do desejo ou na rivalidade
Às vezes até finge só amizade
Mas move o mundo inteiro sem dó nem piedade
A libido está em toda
A libido está em tudo
A libido está em toda parte
A libido está em toda parte