Cantora 'abraça o pop' em disco: 'Saudade de fazer pessoas assobiarem'.
Ela canta sobre stripper e beijos em boate: 'Não tem problema ser vulgar'.
Ana Carolina classifica seu novo disco, "#AC", como um "abraço com força total no pop", em entrevista ao G1. O disco tem algum romantismo, mas grande parte das canções são dançantes, marcadas por melodias mais diretas e forte presença de percussão.
Além do som "caliente", especialmente na faixa "Bang bang 2", ela canta versos sensuais. O fato não é novidade para quem já cantou "Eu comi a Madonna". "Eu gosto de mexer com os outros. Acho que as pessoas ficam mexidas com isso. Dá aquela balançada", diz Ana.
As parcerias também são destaque. Guinga, Edu Krieger e Moreno Veloso, filho de Caetano, estão na lista. O destaque é "Resposta a Rita", letra que dialoga com "A rita", de Chico Buarque, com participação do compositor da original. Ela conta que Chico sugeriu a mudança de um novo verso na nova canção. "Eu queria que ele se sentisse à vontade", explica
G1 - Além de ser mais pop, seu disco novo tem muita percussão e ritmos latinos ‘calientes’. Por que resolveu fazer assim?
Ana Carolina - “Pole dance” é a faixa que tem mais essa coisa latina. Como o disco não tem bateria, o elemento orgânico que nos restou foi a percussão. A parte rítmica foi a primeira a ser feita. Depois de voz e ritmo, colocamos os arranjos. Tem essa coisa quente mesmo. E a coisa pop. Abraço de novo o pop com força total. Fiz isso porque queria, estava com saudade de fazer canções para as pessoas assobiarem, que gostem e escutem na rádio.
Ana Carolina - “Pole dance” é a faixa que tem mais essa coisa latina. Como o disco não tem bateria, o elemento orgânico que nos restou foi a percussão. A parte rítmica foi a primeira a ser feita. Depois de voz e ritmo, colocamos os arranjos. Tem essa coisa quente mesmo. E a coisa pop. Abraço de novo o pop com força total. Fiz isso porque queria, estava com saudade de fazer canções para as pessoas assobiarem, que gostem e escutem na rádio.
G1 - A música “Bang bang 2” tem uma base que lembra Britney Spears. Foi proposital?
Ana Carolina - Engraçado, eu não escuto muito a Britney. E é uma música da qual participei muito do arranjo. Toquei baixo, teclados, guitarra, violão, backing vocal, programação. Engraçado eu não ouvir essas coisas e isso estar refletido no trabalho. Mas o objetivo era mesmo fazer algo dançante, total.
Ana Carolina - Engraçado, eu não escuto muito a Britney. E é uma música da qual participei muito do arranjo. Toquei baixo, teclados, guitarra, violão, backing vocal, programação. Engraçado eu não ouvir essas coisas e isso estar refletido no trabalho. Mas o objetivo era mesmo fazer algo dançante, total.
G1 - Qual foi o comentário do Chico Buarque sobre a sua “Resposta da Rita”? Sei que ele gostou, mas fez algum comentário específico?
Ana Carolina - A gente teve um problema em um verso. Era o “e deixei como herança você sabe o que”, que não rimava bem com o verso seguinte. Então, na última hora conseguimos outra solução, que foi “um samba também”.
Ana Carolina - A gente teve um problema em um verso. Era o “e deixei como herança você sabe o que”, que não rimava bem com o verso seguinte. Então, na última hora conseguimos outra solução, que foi “um samba também”.
G1 - Houve uma aprovação final dele, então?
Ana Carolina - Eu queria que ele se sentisse a vontade para dizer se achasse que algo não estivesse certo.
Ana Carolina - Eu queria que ele se sentisse a vontade para dizer se achasse que algo não estivesse certo.
G1 - O texto de divulgação do CD fala em “ponto de fervura”. Músicas como “Bang bang 2” e “Pole dance” têm letras muito sensuais. O que te levou a escrever essas letras?
Ana Carolina - Porque eu gosto de mexer com os outros. Acho que as pessoas ficam mexidas com isso. Dá aquela balançada. O cara fala: “Putz!”. Porque isso às vezes não é tão normal. Sei lá, eu gosto, me sinto à vontade de fazer, feliz. Acho a minha cara.
Ana Carolina - Porque eu gosto de mexer com os outros. Acho que as pessoas ficam mexidas com isso. Dá aquela balançada. O cara fala: “Putz!”. Porque isso às vezes não é tão normal. Sei lá, eu gosto, me sinto à vontade de fazer, feliz. Acho a minha cara.
G1 - A história da dançarina de “Pole dance” é ficção ou tem alguma base real?
Ana Carolina - É inventada. Ela é bamba para caramba. Garota de programa, mas cuida dos filhos com atenção (risos).
Ana Carolina - É inventada. Ela é bamba para caramba. Garota de programa, mas cuida dos filhos com atenção (risos).
G1 - Hoje a chamada MPB perde em popularidade para funk e sertanejo, que apostam justamente nas letras sensuais e ritmos fortes. Você acha que esse disco pode ganhar o público do funk e do sertanejo?
Ana Carolina - Não estou muito preocupada em ganhar o público de ninguém. Não é uma coisa de fazer isso para um objetivo.
Ana Carolina - Não estou muito preocupada em ganhar o público de ninguém. Não é uma coisa de fazer isso para um objetivo.
G1 - Ao mesmo tempo, o disco tem letras mais complexas. É possível falar de sexo sem ser vulgar?
Ana Carolina - Dá, mas não tem problema ser vulgar também. O que é vulgar? Eu não acredito que não exista um ser humano na face da Terra que não tenha dito uma palavra dessas que constituem “o vulgar” na sua intimidade. Então, acho que é uma coisa um pouco hipócrita. O sujeito diz: “Ah, está falando coisas vulgares”. Aí vai pra cama e fala toda aquela merda para a mulher. Com esse negócio de vulgaridade que eu não vejo problema nenhum.
FONTE
Ana Carolina - Dá, mas não tem problema ser vulgar também. O que é vulgar? Eu não acredito que não exista um ser humano na face da Terra que não tenha dito uma palavra dessas que constituem “o vulgar” na sua intimidade. Então, acho que é uma coisa um pouco hipócrita. O sujeito diz: “Ah, está falando coisas vulgares”. Aí vai pra cama e fala toda aquela merda para a mulher. Com esse negócio de vulgaridade que eu não vejo problema nenhum.
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