sábado, 11 de agosto de 2012

Leia na íntegra entrevista com a cantora Ana Carolina. A cantora traz seus grandes sucessos neste sábado (11) ao palco do Grupo Ginástico Rioclarense, a partir das 23 horas



Ana Carolina 

traz para Rio Claro seu show intitulado “Sucessos” neste sábado (11), a partir das 23 horas, no Grupo Ginástico Rioclarense. Artista multimídia, a cantora fala com exclusividade ao Jornal Cidade sobre seus quadros, a música e a literatura. Confira a entrevista:
Jornal Cidade – Seu último disco “Ensaio de cores” tem um pouco de influência das artes visuais. Como é a Ana Carolina artista plástica, como começou esse interesse pela pintura? Você acredita que todo artista tem essa facilidade para transitar em todas as linguagens?
Ana – Este repertório é de certa forma uma coleção de quadros, de paisagens sonoras, são momentos da vida, da minha e de muita gente. São canções que mapeiam uma trajetória e que ficaram marcadas ao longo do caminho. Música é música, não faço distinção entre elas.
JC – Em um de seus shows em Rio Claro, você encontrou dificuldade com o público no momento em que começou a ler alguns poemas, devido ao barulho. Como isso acontece em seus shows, o público costuma ser receptivo e compreender essa comunhão de linguagens música-literatura?
Ana – Não me recordo e tenho certeza de que, mesmo em situações como esta, sempre haverá aqueles que são mais ou menos sensíveis, mais ou menos focados. Não haveria música sem a literatura e vice-versa.
JC – Ser mulher, compositora e musicista no Brasil é difícil? Pois percebemos que há uma fácil aceitação de intérpretes, isso que vem da era do rádio e continuou com a MPB, enquanto as compositoras e musicistas ainda têm presença tímida na mídia.
Ana – Ser mulher na música é como ser mulher em qualquer outra profissão, é duro. O Brasil tem grandes intérpretes e compositoras, poderia listar por horas, temos grandes exemplos. O que importa é a música e a reação que ela provoca no coração das pessoas, é ela que me guia e agradeço por trabalhar com notas, palavras, emoções. Música não é uma competição, é expressão.
JC – Se tivesse que escolher apenas um, qual seria: “Ana Carolina”, “Ana Rita Joana Iracema e Carolina”, “Estampado”, “Dois Quartos”, “N9ve” ou “Ensaio de cores”?
Ana – Para uma mãe é praticamente impossível apontar o filho predileto, sou parte de todos e todos, parte de mim (risos).
JC – Uma de suas músicas que mais tocaram nas rádios foi a versão para a música de Gianluca Grignani (La mia storia tra le dita), que chegou a tocar no Brasil em 1996 como trilha sonora da novela Vira Lata. José Augusto chegou a fazer uma versão dela e você a retomou em 2002 com outra letra. Como foi a ideia de fazer uma outra versão dessa música que é de um cantor não tão conhecido no país?
Ana – Como disse, eu me guio pela música, como ela me toca, me provoca. Ao longo da carreira tive oportunidade de trabalhar com grandes canções, essa música me toucou e decidi gravar.
JC – Você tem uma boa extensão vocal e uma respiração perfeita, foram muitos anos de estudo de canto ou alguma outra receita?
Ana – O respirar é que é perfeito, temos que respirar perfeitamente (risos). Canto há muitos anos e sigo cantando, a receita é não parar.
Fonte:
http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/intervalo/intervalo/94477-Leia-na-integra-entrevista-com-a-cantora-Ana-Carolina

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